04 janeiro 2016
09 novembro 2010
obrigada, Paul McCartney
15 setembro 2010
surpresas da vida
Marcadores: delírios
01 agosto 2010
desculpa esfarrapada
27 julho 2010
Drexler
e nem preciso dizer que saí extasiada do show.
Aliás, tema para próximo post: meu sentimento por música, que causa essas reações até exageradas em mim às vezes.
mais fotos dele, fora do show, curtindo na noite porto-alegrense, no blog do Lerina. Não posso acreditar que ele foi parar no bongô depois do show de sábado...
10 junho 2010
choro por Paris
Como já passou um certo tempo, algumas dessas percepções podem ter se perdido ou já terem sido internalizadas a ponto de eu não falar delas da mesma forma, com a mesma emoção que pode fazer valer como uma leitura interessante sobre uma viagem (por isso acho que eu estava desmotivada a escrever depois que perdi o timming...)
Mas hoje veio uma luz! E eu reparei que tem coisas que são despertadas em mim novamente com alguma leitura que faço sobre os lugares, ou vendo algo que me lembre algum dos lugares, ou ouvindo uma música, ou numa conversa... e nessas horas, bem quando aquele sentimento igual ao que eu tive na viagem voltar, eu espero conseguir logo vir aqui e escrever. Assim acho que valerá mais a pena.
E hoje tive um desses momentos.
Conversando com amigas que eu não tinha ainda encontrado depois da viagem, fui falar a respeito. E falando sobre Paris me emocionei da mesma forma que foi quando eu pisei lá. E foi uma coisa louca!
Pra começar, chegar em Paris como primeiro destino ever da minha vida dentro da Europa foi um sonho! (inclusive outro post da viagem pode ser sobre a perfeição que foi a escolha do nosso roteiro. Ter que escolher só algumas opções entre tantas cidades maravilhosas pra ir é um grande desafio. Mas eu fiquei muito mega feliz com as nossas escolhas e a ordem em que as vimos. Mas... detalhes ficam pra um próximo post...).
Pousamos em Paris por volta das 18h local. Já escurecendo no inverno europeu e aquele frrrrrrrio. O que já me deixou super feliz, pois já me senti na Europa. (Sair do calor portoalegrense de quase 40 graus pra um frio de quase zero foi realmente pra se sentir em outro contininente). Subimos no ônibus transfer que a companhia oferece para a cidade. Dentro do bus, já pudemos ir vendo a cidade, numa visão do dia-a-dia dela, o trânsito na hora do rush. Já ia observando tudo quase sem piscar. Eu devia estar parecendo uma criança encantada com o brinquedo mais desejado. Observei os carros, os prédios – ah, os prédios de Paris – as pessoas andando nas ruas... e em alguns pontos conseguia ver um pouquinho da Torre e a sua luz. Já suspirava sozinha!!!
E num certo momento que o ônibus fez uma grande curva, o Felipe me convida pra olhar pra frente. E láaaa na frente estava ele, ainda pequeno visto de longe: O Arco do Triunfo. E imediatamente meus olhos se encheram de lágrimas. E quanto mais perto chegávamos, mais eu chorava. Uma emoção que foi louca, inexplicável! Eu estava ali, nessa cidade que tanto admirei de longe, da qual tanto ouvi falar, onde TANTA história aconteceu! Eu estava em Paris, eu estava na Europa! O velho mundo finalmente ficou ao meu alcance. E eu não pude evitar as lágrimas. E nem quis evitá-las!! Esse sentimento era muito bom, muito alegre, daqueles que fazem a gente chorar porque não cabem dentro de nós.
Descemos do ônibus e ficamos bem ali, onde paramos, numa esquina ao lado do Arco, observando essa maravilha por uns minutos. E também a Torre Eiffel um pouco atrás. E então eu não pude evitar dar uma chegadinha bem perto dele, mesmo com as mochilas pesadas nas costas e todo o cansaço de muitas horas de viagem.
A visita completa mesmo aconteceu no dia seguinte.
E o Arco ficou sendo um dos meus pontos favoritos de Paris. Criamos um vínculo especial ele e eu, não teve outro jeito. : )
mais fotos de Paris aqui.
30 abril 2010
a vida anda na velocidade da luz
Ainda não escrevi aqui sobre a viagem à Europa, nem imprimi as fotos pra colocar nas paredes de casa... mas parece que foi ontem que voltamos. Ops, não, lá se foram 2 meses desde as minhas férias.
Minha sobrinha já tem 6 anos, meus pais tem mais de 60.
É impressão minha ou a velocidade do mundo mudou? 24 horas continuam sendo 24 horas, mas parece que agora elas passam mais rápido. Desse jeito, será que eu vou estar onde quero daqui 5 anos? Passando tão rápido, quando a gente vê, chegou! e o que eu fiz neste tempo todo?
Contraditoriamente a este sentimento de passar rápido e ter feito pouco, ao mesmo tempo a gente também faz muita coisa nessa vida. trabalho que era novo já parece 'velho', casa nova, carro novo, viagens, estudos... até amigos recém conhecidos ficam íntimos rapidamente, porque a gente também tem intensidade nas relações. (mais um motivo pra pensar que as coisas acontecem mais rápido).
Essa contradição do tempo tá me deixando meio tonta. Se a gente realmente pára pra pensar, dá um nó na cabeça. Não dá? Mas é que a proximidade do aniversário sempre faz a gente refletir mais... inferno astral é foda. mas analisar a vida também tem seu lado bom. só espero que ela me dê tempo suficiente pra isso.
19 março 2010
They have burnt the city!!


Fotos: Larissa de Oliveira - Volume ClicRBS
15 março 2010
The great beyond
I´m breaking through
26 janeiro 2010
Apple
Também recomendo a leitura do livro "A cabeça de Steve Jobs". é muito bom! Mesmo que você não seja da área de publicidade, acho que tem ótimos apontamentos e ensinamentos. E se você curte a Apple, então, vale mais ainda! Informação nova na cachola é sempre bom.
Marcadores: consumo, delírios, propaganda
25 janeiro 2010
Cidadania
Sim, sou oficialmente uma cidadã italiana! :) Presente de ano novo, que chegou lá em casa em pleno 30 de dezembro de 2009.
Tô bastante atrasada com as informações aqui no blog, mas resolvi retomar o assunto cidadania já que lá em 2005 eu tinha escrito sobre isso. Exatos 4 anos para ela chegar... Foi um tanto árdua a tarefa de organizar toda papelada, documentos, informações. Mas a espera até não "doeu" muito, porque a previsão inicial era demorar 7 anos pra tudo ser autorizado! Coisa boa que chegou antes. Mas também me faz parar pra pensar, rever ideias de futuro, pensar no que está acontecendo no presente... e talvez tenha que me posicionar novamente frente a minha própria vida. Bacana que chegou bem no momento que já estou de viagem marcada e já em contagem regressiva pra ir pra Europa. Pena que acabei riscando a Itália do roteiro desse primeiro passeio. Mas vai ser bom pra eu sentir o clima europeu, conhecer alguns lugares, pessoas e ver como me sinto. Depois vai ficar mais fácil avaliar o que fazer com essa cidadania daqui pra frente.
Mas que é uma super alegria, isso é! Principalmente pelas exatas palavras que usei naquele post em 2005. Eu sempre me senti boa parte italiana.
12 janeiro 2010
2009 / 2010
E pensando nos desejos pra 2010, eu vi que se tiver um ano parecido com 2009 não terei nada do que reclamar. Foi um BOM ano! Ficou difícil, depois de ter acontecido várias coisas bacanas, ter cara de pau pra pedir mais coisas ainda.... então, que venha o que tiver que vir, fruto do meu esforço, do meu trabalho e da minha boa vontade! ;)
Mas como 2009 passou em branco aqui no blog, também senti necessidade de redigir sobre as coisas boas que aconteceram, pra ter algum registro, por menor que seja. (aparentemente eu escrevo mais quando não estou tão bem... hehehe)
Então aqui está o 2009 da beta em poucas palavras:
ano novo em floripa; mudança pra casa nova; emprego novo, salário novo, amigos novos; pipe no mestrado; cozinha nova; nascimento do sobrinho João Pedro; aquisição da moto scooter; shows bacanas pra ver; final feliz do processo contra o banco; visita do Lucas – o londrino, que se hospedou lá em casa; conta nova no emprego novo e novos desafios; festas, amigos sempre por perto; experiência com trabalhinho freela; viagens em vários finais de semana e alguns feriados; férias programadas pro ano seguinte, com passagens compradas; casamentos de amigos; bastante contato com a família; amigas Pati e Mirele grávidas; cidadania italiana reconhecida!
Foram várias alegrias. bem bom!
Obrigada 2009! Que 2010 seja tudo que tiver que ser!
27 novembro 2008
Roda Viva
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
...
11 novembro 2008
orgulhosos não se entendem
Pior é a gente assistir a infelicidade de outros que a gente sabe que bastava engolir um pouco o orgulho pra iniciar um entendimento. Duas pessoas orgulhosas não conseguem se entender... definitivamente. será que alguma hora alguém abre mão?
eu ainda torço pra que um deles veja além do orgulho próprio. até porque, enquanto isso, outras pessoas acabam também feridas, entristecidas, sofrendo.
meu peito tá ficando cansado. acho que eu precisava "pegar" um pouco do orgulho deles pra ver se eu sofria menos.
07 novembro 2008
R.E.M. rules!!
H-I-S-T-Ó-R-I-C-O !!!!!
cantei, cantei, cantei...
dancei, dancei, dancei...
fiquei de pé no murinho, fiquei...
gritei, gritei, gritei!
tá, mas também preciso falar que o trabalho deles de montagem de cenas pro telão é incrível, cada música parecia um clipe, como bem disse a Carol. E fazer duas críticas: que telinhas eram aquelas que ficavam nos lados do palco???? eram pra ser telões?? Brincaram, né? E por que um som tão baixo pra uma banda tão grandiosa??
Mas a banda é o que é, o Stipe faz um show único, o fato de ser no momento da eleição do Obama é de arrepiar... tudo gerou momentos deliciosos daqueles que não vão sair da memória. E eu estava com companhias excelentes de diversos amigos que marcaram essa noite junto comigo!
Tá, não consigo ficar numa palavra só....
realmente estou extasiada e renovada!
pena que não teve "At my most beautiful" - mas eu sabia que não tinha muita chance...
O set list, pra quem interessar possa:
Living Well is the Best Revenge
I Took Your Name.
What’s the Frequency, Kenneth?
Drive
Man-Sized Wreath
Electrolite
Imitation of Life
Walk Unafraid
The One I Love
Find the River
Let Me In
Horse to Water
Bad Day
It’s the End of the World as We Know it (and I feel fine)
Supernatural Superserious
Losing my Religion
Everybody Hurts
Man on the Moon
06 novembro 2008
é hoje!!
*fotos da Latin Stock, que está com uma galeria bem bacana de fotos deles de todas as fases - vejam aqui.
31 outubro 2008
locked in
Lá no meio do ano eu assisti o filme "O Escafandro e a Borboleta". Tava louca pra ver, sabia que era triste, mas eu tinha ouvido boas críticas a respeito e fiquei curiosa - tanto pela proposta cinematográfica, também por conhecer outro filme do mesmo diretor e adorar, quanto pela história.
O filme é a história real (adaptação de um livro) de um cara editor da revista Elle, que sofreu um derrame e ficou completamente paralisado. Ele teve o que é conhecido como "síndrome do encarceramento ou locked-in" - a pessoa perde todos os movimentos do corpo, exceto o dos olhos. Ela tem total consciência de tudo, o cérebro funciona perfeitamente, a pessoa sente tudo, mas é incapaz de se mover, de falar, de se comunicar. Fica presa dentro dela mesma. Só move os olhos. Pra piorar a situação, esse cara do filme ainda perdeu o movimento de um dos olhos, só restou conseguir mexer um deles - o esquerdo.
Passando quase todo o tempo deitado numa cama, ele consegue aprender (com a ajuda de uma fonoaudióloga que estuda o caso dele) uma forma de se comunicar. Ela coloca todas as letras do alfabeto na ordem que são mais utilizadas e vai citando o alfabeto inteiro. Ele deve piscar quando ela disser a letra que ele quer usar para formar uma palavra, depois uma frase e assim por diante. E foi assim, letra por letra ditada, que ele escreveu um livro sobre toda a sua experiência nessa situação. Que virou esse filme.
Vai dizer que essa história por si só já não desperta interesse?
Mas além da história, o filme ainda é excelente pelos aspectos cinematográficos... a fotografia e a sensibilidade como tudo é contado são incríveis! No começo da história, o ponto de vista é do enfermo. A gente vê pelos olhos dele, da forma como ele enxerga - o que causa uma experiência sensorial diferente. Durante todo o filme o espectador é cúmplice do personagem principal, pois só nós conseguimos saber - e ouvir - todos os pensamentos dele. Depois, o jeito que é mostrado os sentimentos que ele passa e a evolução desses sentimentos - chegando a ter momentos engraçados, que o próprio personagem consegue encontrar senso de humor dentro da sua situação trágica. A gente ri e chora. Chora muito!
E aconteceu que pra mim a história não terminou aí. Não foi apenas a experiência de assistir um filme, pensar e sentir com ele, e depois tudo isso passar.
Uma semana depois de ter ido no cinema assistir a isso, fui fazer as minhas unhas. E acabei indo num salão que não costumo ir, porque decidi em cima da hora. Tava bem bela sentada na poltrona e jogando conversa fora com a manicure, quando sentou numa poltrona em frente uma mulher em cadeira de rodas pra fazer escova no cabelo. Achei bacana, de cara, uma pessoa que mantém a vaidade numa condição que deve ser bem difícil de se viver. Mas a situação dela era mais complicada do que eu imaginava. Pois não é que quando o cabeleireiro terminou de fazer a escova, chega do lado dela uma outra mulher e começa a ditar o alfabeto?? eu me arrepiei da cabeça aos pés quando ouvi a primeira letra!!! E a cadeirante piscou o olho e elas foram formando palavras....
Tava ali, na minha frente, uma pessoa com a mesma condição do cara do filme que tinha me marcado tanto.
Vi a outra mulher, que deve ser enfermeira ou algo assim, arrumando o apóio de cabeça da cadeira e ajeitando a moça o mais confortavelmente possível. Vi ela limpar o canto da boca com um pano, cuidando com o descontrole da baba... Vi a mãe da cadeirante se aproximar e falar com ela.
Até que ela olhou pra mim e eu abri um sorriso direto. Foi instantâneo sorrir pra uma pessoa que consegue viver naquela condição! E senti um sorriso dela de volta. Um sorriso de canto, um sorriso que se vê mais nos olhos. E depois, pelos instantes que ela permaneceu ali, ela continuava olhando pra mim e eu olhando pra ela e sorrindo... e eu, falando devagar, só movimentando a boca pra ela ler meu lábios, disse que ela tinha ficado linda!
Quando nossa troca de energia acabou e ela saiu dali, eu comecei a chorar. Foi tão forte ver isso assim de perto. Imaginar como se sente alguém que vive assim. Fico sem palavras pra explicar.
As gurias do salão me disseram que ela é cliente fixa, que vai toda semana arrumar o cabelo. Que a mãe dela faz questão de mantê-la sempre arrumada.
Uma mulher que devia ter menos de 30 anos.
Pensa também o que é pra uma mãe passar por isso com uma filha...
eu fiquei imensamente emocionada, passei dias pensando naquilo e pensando na minha vida. Em tudo que eu tenho e também no que pode acontecer de um minuto pro outro. Acho que foi o episódio mais marcante pra mim nesse ano. Que me faz refletir, que me faz ter forças pra qualquer batalha que apareça - assim espero que sempre seja!! Porque nem consigo imaginar como eu me sentiria se tivesse na mesma situação. A força que é necessária pra seguir em frente e não dizer, letra por letra pra quem está ditando o alfabeto: "prefiro morrer".
A gente fica agradecida por ter a vida que tem. Mas o mais valioso não é isso. É pensar em sempre seguir em frente. Em ter forças pra tudo, porque a gente tem tudo.
17 outubro 2008
Marcelo Camelo
no viver é um dom
Daqui não
Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares
Vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que já sou
Mesmo sem me libertar eu vou
É Deus, parece que vai ser nós dois
até o final
Eu vou ver o jogo se realizar
de um lugar seguro
De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar?
Liberdade
O cara é MUITO bom e só se reúne com outros muitos bons... a banda que toca com ele é o máximo! Vários momentos de arrepio. e saí suspirando! um novo ar pra dentro do peito... DELÍCIA!!!
(e ele tá quase conseguindo tomar o lugar de hermano favorito no meu cora... hehehe)
Ai, ai
Vai ver é só você
Ai, ai
Vai ver é só você querer
Distante, imaginar
Caberia a quem dizer:
"Amor, eu vivo tão sozinho de saudade"

14 outubro 2008
união estável
de divisões,
Que venha o próximo, seja ele qual for.
06 outubro 2008
a dúvida da maternidade
Claro que isso pode ser porque você passou a dar mais atenção ao tema agora e daí se deu conta de como ele é falado... mas esse assunto, especificamente, acho que entrou recentemente na pauta de muitos programas, revistas, blogs...
Marcadores: amigos, amor, cotidiano, delírios, familia, humanidade