delírios de momento

19 janeiro 2016

Uma boa história do bem gerando o bem!

E eu adoro essas histórias!! 
Via: http://www.naoacredito.com.br/liz-woodward/

A garçonete rabisca ISSO no papel. Quando abre o Facebook 2 horas depois é quase como uma pancada.
Tim Young e Paul Hullings, de Nova Jersey (EUA), são bombeiros de alma e coração. Eles trabalharam durante 12 horas sem pausa para apagar um incêndio. Completamente esgotados, eles se dirigem a uma lanchonete para tomar café às 6h da manhã.
: )
A garçonete escuta os dois homens falando sobre o esforço que acabaram de ter. Quando Tim e Paul pedem a conta, têm uma grande surpresa. Em vez da conta, Liz deu a eles este bilhete:

“Hoje o café de manhã de vocês é por minha conta - obrigada por tudo que vocês fazem; por servir os outros e por correr para dentro dos lugares que todos correm para fora. Não importa o papel de vocês, vocês são corajosos, destemidos e fortes… Obrigado por serem tão ousados e fantásticos todos os dias! Alimentados pelo fogo e guiados pela coragem - que exemplo vocês são. Descansem! =) Liz.”


Quando Tim e Paul leram essa mensagem, seus olhos ficaram marejados. Comovidos, eles agradeceram a garçonete pela gentileza. No Facebook, Tim contou sobre o ocorrido: “Um gesto muito altruísta e bonito. Todos os meus amigos devem apoiar esta lanchonete. E quando Liz for sua garçonete, dê a ela uma gorjeta bem gorda!”

Mas essa história ainda não tinha terminado! Os bombeiros descobrem que o pai de Liz, Steve, ficou tetraplégico há 5 anos. Em um site de doações, Liz tenta desde o inverno passado juntar o dinheiro para comprar um carro adaptado para cadeirantes, para que possa levar o pai aonde quiser. Através do Facebook, o bombeiro Tim faz uma campanha para que as pessoas doem: “Parece muito que a jovem dama que nos deu de comer também precisa de ajuda…”

Então o inacreditável acontece: em poucos dias, mais de 70 mil dólares aparecem na conta de Liz, 17 mil a mais do que o necessário para a compra do veículo. Liz e sua família não podiam ser mais agradecidos: “Tudo que eu fiz foi pagar um café da manhã para eles e eu não esperava nada daí além de um sorriso”, conta Liz. “Isso mostra que as pessoas devem simplesmente ser legais umas com as outras, pois até mesmo um gesto pequeno pode mudar uma vida”.
Essa história é a melhor prova de que quem faz o bem recebe mil vezes de volta. Se esta história de gestos gentis também te tocou profundamente, compartilhe-a com todos os seus amigos!

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11 janeiro 2016

Nossa música para o nascimento do nosso filho

Quando eu pensava sobre como seria o parto, como já disse, uma das coisas que eu pensava era ficar ouvindo música durante o trabalho de parto. Durante a gravidez eu procurava ouvir e deixar o bebê ouvir músicas legais, fossem na letra ou no ritmo. Escolhia músicas calmas, mas também umas animadas que tivessem um ritmo legal. Foi durante a gravidez que eu deixei de escutar notícias no carro de manhã cedo. Descobri que faziam meu dia começar mal, com tanta notícia ruim que se ouve. Passei a apenas ouvir música no caminho pro e do trabalho. 
E envolvidos com músicas para o bebê ouvir, Felipe e eu também escolhemos uma música que dizia o que queríamos dizer para nosso filho desde o nascimento. Ela se tornou o "tema" da gravidez e do nascimento do Nico. Na hora do nascimento tocamos ela pelo celular e ele saiu da barriga ouvindo e também ficou escutando um pouquinho depois. Como ele ouvia na barriga, a ideia era ter um som que ele já estivesse acostumado, além de dizer coisas que queríamos dizer a ele. E essa letra encaixou perfeitamente. Aliás, ela foi escrita pelo Frejat também em dedicação ao filho dele. 
Vai dizer que não é o que todo pai e toda mãe desejam para um filho? É até mesmo o que queremos para nossas vidas. 

Te dedicamos, Nicolas: 

Amor pra recomeçar


Eu te desejo não parar tão cedo

Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar

Eu te desejo, muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Quando você ficar triste

Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar

Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele, pelo menos uma vez,
Quem é mesmo o dono de quem

Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Pra recomeçar.

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08 janeiro 2016

A decisão do parto

Logo que a gente engravida, a gente já começa a pensar adiante. Fica querendo organizar e controlar tudo. Até o(a) filho(a) nascer, ficamos tendo diversas oportunidades de controlar as situações: escolhemos o quarto como a gente quer (ao menos tudo que dá pra fazer dentro do orçamento que temos disponível); escolhemos as roupas que ele vai usar; escolhemos o nome; organizamos nossa alimentação (aliás, coisa que cuidei muito na gravidez! Sem paranoia – que não é o meu perfil – mas caprichei! Com a ajuda do maridão a coisa se manteve bem caprichada pelos 9 meses); A gente cuida da saúde, tira o tempo necessário para exercícios. E mais uma coisa que eu achava que poderia escolher era o tipo de parto. E minha opção sempre era o parto normal. E passei os meses me organizando pra isso. Pensava em como ia me preparar. Sonhava no que podia acontecer logo antes dele nascer e logo depois. 

Mas um filho também vem pra nos provar que não podemos controlar tudo. E tenho aprendido muito sobre isso com o Nicolas. E eu, que até então me achava bem leve e bem tranquila a respeito do destino pro qual a vida me levasse, estou vendo que não sou bem assim!! E, como mãe, tenho muito a aprender sobre ter ou não o controle das coisas.
(outro ponto dentro disso: como mãe, a gente passa a se conhecer melhor!!)

A primeira lição foi essa: a do parto. Passei 9 meses imaginando um parto normal. Lendo a respeito, me preparando para sentir a dor, para enfrentar as dificuldades deste momento. E amando as alegrias que esse momento gera. Pelo que eu sinto e acredito, eu tinha que ter meu filho de parto normal para que o nascimento dele fosse o ideal. Para que ele viesse ao mundo da melhor forma e se sentisse abrigado, após também passar por sentimentos intensos que o parto deve gerar num bebê. Eu achava que só o parto normal poderia fazer uma relação completa para um bebê e seus pais. Achava que tinha que ser parto normal para que ele viesse na hora que tinha que vir e não “forçado”. Eu não queria ter que passar por um pós cirúrgico que muita gente me falava de dores, de dificuldade. Não queria não poder ficar logo em pé e pegar meu filho no colo o tempo todo por causa de uma cirurgia. Me falavam também que após uma cesárea se tem dificuldades de subir e descer escadas e eu tenho escada em casa. Eu tinha receio da anestesia complicada da cesárea. Também ouvia casos do leite não descer depois de parto cesárea. Frente a essas e outras análises, além da minha forma de pensar, na minha cabeça a melhor opção sempre foi o parto normal.
Mas isso era o que eu ACHAVA que podia escolher.

O Nicolas sempre foi um bebezão! Os exames sempre mostravam um percentil acima da curva. E nos últimos exames da gravidez ele chegou a ser avaliado com percentil 90 (pra quem não sabe e quer saber: percentil é um padrão de medida estatística, que reflete a relação que o peso/tamanho do bebê estão em relação à distribuição normal de bebês, em relação à média. No caso de um percentil 90, isso quer dizer que apenas 10% dos bebês são mais pesados/maiores do que este. Um percentil 50 quer dizer que peso e tamanho do bebê estão exatamente junto à média). Pelo 7º mês, o obstetra me alertou que eu tinha um bebê grande e que isso iria dificultar o parto. Mas eu nunca me preocupei, pensava que isso significaria sentir mais dor (pela qual eu estava disposta a passar).
E aí, na consulta da 39ª semana, o médico observou que eu não tinha dilatação, ou nenhum outro sinal de trabalho de parto. O que indicava, segundo ele, que provavelmente o Nicolas não nasceria na 40ª. semana. E que isso significaria também que ele iria aumentar ainda mais de peso até nascer de parto normal. E nesta consulta ele nos pediu para considerar o parto cesárea, que seria a indicação dele. Falou dos riscos de um parto normal nessas condições de mãe pequena, de bacia estreita e bebê grande.
Eu nem lembro se já nessa hora eu chorei ou se o choque foi tanto que me impediu até de chorar. Acho que o Felipe também ficou meio sem chão quando o médico começou a dar opções de datas. Como assim teríamos que escolher o dia do nascimento? Até aquele momento, nunca tinha passado pela nossa cabeça que a responsabilidade pela escolha do dia do nascimento do filho seria nossa.
O médico pediu pra irmos pra casa pensar a respeito e ligar no dia seguinte. E foi uma noite complicada pra mim. Tenho dificuldade até hoje, escrevendo este texto, de pensar nessa decisão.

Por mais que, conscientemente, eu saiba e tenha segurança de que foi a melhor escolha, a mais controlada... fica aquela pulga atrás da orelha de algo que eu não tenho como saber como teria sido.
E convencida, então, de optar pela cesárea, o que eu queria era aguardar o início do trabalho de parto para daí fazer cesárea. Mas o Nicolas não deu sinais, não tive nenhuma mínima contração e acabamos decidindo por marcar um dia.

Sei que não sou menos mãe por ter feito cesárea. Que tive como demonstrar o afeto, o acolhimento ao meu filho. Eu pensava que eu mesma nasci de parto cesárea e nem por isso acho que tem algo de diferente ou diminuído na minha relação com meus pais. Mas tem outras coisas pelas quais não passamos que sei que teriam sido especiais, coisas mais do plano espiritual, talvez. E eu ainda acho que o parto normal é melhor. Mas tenho certeza de que a cesárea é uma opção incrível da medicina.  

Hoje em dia é foda ouvir as pessoas dando exemplos de filhos que nasceram enormes de parto normal. De gente dizendo que uma vez não era opção fazer cesárea e as pessoas sobreviviam. Que os bebês quebram a clavícula no parto e isso não é nada. Como se eu não precisasse ter optado pela cesárea... E eu sei que não era um caso de vida ou morte. Mas concluímos que seria um caso de sofrimento. Optamos por aquilo que deixou nossos corações mais tranquilos, nossas cabeças mais calmas naquele momento.

Eu ainda choro ao ver programas mostrando parto normal ou histórias de parto normal. E me irrito quando lembro do mal que passei por causa da anestesia. Mas a razão falou mais alto que o coração e do que a minha própria vontade.

E o Nicolas chegou no dia 14 de janeiro de 2014 às 11h18, chorando antes mesmo das perninhas terminarem de sair da barriga, com apgar 9/10. E logo veio para os meus braços e nada mais importou naquele momento! Que tipo de parto, que nada! O importante é ter o filho nos braços, ver o rostinho dele finalmente "em cores", se apresentar, deixar ele te ver além de te ouvir. Acho que não tem emoção maior do que este momento! Aqueles minutos em que ele está prestes a sair da barriga, chora e depois vem pros seus braços são eternos! Não importa como tenha sido antes disso, o que importa é a saúde, estar abraçado ao seu companheiro e seu filho e é isso que fica pra sempre no coração. É muito especial ver que seu filho logo se acalma, fica com olhar sereno e presta atenção ao ouvir você falar logo da primeira vez. Eu queria poder descrever melhor o que é este momento, mas não existem palavras que descrevam. É puro sentimento! A maior emoção de nossas vidas. 




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07 janeiro 2016

O berço mais aconchegante

Tem umas coisas que quando eu encasqueto, eu não tiro da cabeça, mesmo!
E uma coisa que eu queria MUITO e teimei em ter foi um berço redondo pra quando o Nicolas nascesse.
Eu sabia que não ia durar muito, mas só pensava que seria muito mais aconchegante pra ele, saído do útero, tão pequeninho, ficar em algo que parecia “abraçar” mais ele do que um berço de tamanho normal.                                                                                          

Fiz uma pesquisa rápida (porque coisa que eu imagino que toda mãe faça é pesquisar opções para o quartinho) e logo encontrei uma fábrica que produz um berço redondo, mas que já vem com todas as peças para este mesmo berço aumentar de tamanho e ser adaptado até para uma caminha depois. Pra minha felicidade maior ainda, na cidade que moramos tinha uma loja da marca e eu logo pude ver o berço de pertinho! Daí meu sonho ficou mais fácil, além de ter onde comprar, não ia ser algo pra usar por alguns meses e guardar, porque o berço teria continuidade.
A bisa Ilka quis nos dar de presente. Querida! E ficamos 3 meses amando admirar o Nicolas dormindo naquele berço lindo!
Mas, como bebê grande que já falei que ele sempre foi, 3 meses foi o limite pra termos que aumentar o berço, que ficou em formato oval, mas nem por isso deixou de ser lindo!!!


E agora, aproveitando o assunto berço/quartinho, deixo aqui algumas umas dicas gerais para mamães de primeira viagem que possam ler este post:
- prefira berços que sejam mais baixos ou que baixem a lateral. De cara você não vai pensar nisso, porque o bebê recém-nascido pode ficar com o colchão colocado na parte mais alta. Mas logo que eles começam a se mexer muito, você precisa descer o colchão. E quando eles começam a se erguer com apoio, você precisa descer mais ainda. Isso quer dizer que se a lateral for alta, você vai ter bastante dificuldade em colocar o bebê no fundo do berço. No caso das baixinhas, como eu, pior ainda.
- também acho válido posicionar o berço no quarto de forma que você possa escolher qualquer um dos lados para colocar ou retirar o bebê do berço. Facilita, pois às vezes você prefere segurar o bebê em um dos braços e o papai ou a babá, vovó ou qualquer outra pessoa que possa ficar com a criança, pode preferir segurar do outro. E quando um bebê dorme nos seus braços, você não quer revirar ele no seu colo pra conseguir colocar no berço. Claro que sempre dá pra deixar a cabeça em qualquer uma das pontas do berço. Mas o travesseiro está de um certo lado na hora, ou o feng shui manda, ou o ar condicionado no calor vai estar pegando bem daquele lado da cabeça e você prefere inverter, enfim... daí você vai preferir poder escolher qual lado da cama deixar o baby. Mas se você não tiver nenhum tipo de TOC ou problema com a posição do berço, pode encostar o berço contra parede. : P
- tenha uma cadeira de balanço! Eu uso até hoje quando dá vontade de ninar o Nico um pouco no colo ou pra contar historinhas... E ele está prestes a completar 2 anos! O fato dele ser pesado, então, fez a cadeira de balanço ser bem útil pra aqueles momentos que o bebê só se acalma com um balancinho (mas você não aguenta segurar).
- procure preparar o quartinho até o 7º. mês de gravidez. Claro que não vale fazer muito cedo, porque sabemos que existe um período de risco de aborto natural. Mas vá planejando a disposição dos móveis, fazendo orçamentos e monte tudo antes do barrigão pesar demais. Você vai ter mais disposição pra montar tudo junto com o papai e vai conseguir organizar todas as roupinhas e acessórios da forma que você achar mais adequado para a hora do uso.
- em épocas de seca, mantenha uma bacia de água dentro do quarto. Ideal é ficar próxima ao berço, mas claro que fora do alcance do bebê. 
- outra dica é sobre luz no quarto. A gente tem várias luzinhas. A do teto é uma que ao acender, não acende com a luz total, ela acende mais fraquinha e depois aumenta. Temos uma fraquinha de parede pra deixar acessa no cantinho durante a noite. Temos uma a pilha que fica a mão quando a gente precisa acender uma luz localizada. E temos uma outra que você liga e ela se apaga depois de um tempo. Eu acho ótimo pra quando você começa a preparar a hora do sono, você não precisa apagar direto todas as luzes, vai apagando as poucos e entrando no clima do adormecer. Acho que ajuda pra adaptação na hora de dormir e espero que assim o bebê não tenha medo do escuro.

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06 janeiro 2016

Tinha que ser o Nicolas

É louco pensar que, mesmo achando que eu não queria ter filhos, desde muito tempo eu já tinha o nome que o meu filho teria. Quando uma amiga muito próxima ou a cunhada engravidava, eu pedia: não coloca o nome Nicolas, que vai ser o meu filho. “Mas tu não disse que não quer ter filhos?”, devolviam. "Pois é... mas vá que eu tenha..." :P
Vai ver eu sempre quis, mas naquele momento eu pensava diferente.
E por que eu só tinha opção de nome para menino, né? Nunca consegui ter tanta segurança num nome para menina.
Mesmo com o Felipe eu falava que, se tivéssemos um filho, eu gostaria que fosse Nicolas. E acho que ele ou também sempre gostou do nome ou ouviu tanto que acostumou! ;)
E quando descobri que estava grávida, eu tinha certeza absoluta: era o Nicolas!

Logo concordamos que sendo menino, o nome estava decidido. E, sendo menina, seria Nina, nome escolhido pelo Felipe.
Na época eu tinha, sim, certeza de que seria menino, mas gostei muito do nome Nina! E eu brincava que era certo que se a Nina nascesse ela seria cantora ou alguma artista famosa, porque o nome era muito forte: Nina Falcão! – já sabendo que o sobrenome do meio ninguém falaria... (primeiro parênteses nessa história: ainda bem que não tenho a vaidade de que digam o meu sobrenome no nome dos meus filhos, porque competir com Falcão é covardia... hehehe. Sobrenome muito forte, que vira apelido na escola – aliás, capitulo para outro post, já que o Nico já é chamado de Falcão na escolinha... hehehe).
Mas era realmente o Nicolas a caminho. E eu, com a certeza que sempre tive de que era ele, não me surpreendi quando o médico confirmou. (segundo parênteses que vale aqui o comentário: ao que me pareceu, o pai sentiu realmente ser pai quando teve a confirmação do sexo. Quando começou a chamar pelo nome o bebê dentro da barriga e passou a se relacionar mais diretamente com ele. Foi um momento lindo quando tivemos a confirmação, Felipe caiu no choro! E eu senti que foi ali que ele começou de verdade a ser pai por inteiro! Mas tenho mais a falar a respeito do pai incrível que ele sempre foi e é desde a descoberta da gravidez... noutro post!)
Voltando, finalmente, à certeza de ser menino: as pessoas ficavam com receio da minha convicção, pensando que se fosse menina eu não iria aceitar bem. Mas não era questão de não querer uma menina! (eu ainda quero! :P ) Mas eu tinha esse sentimento, essa sintonia: era o Nicolas a caminho.

Tinha que ser o Nicolas, desde sempre eu sabia que ele viria.


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05 janeiro 2016

A dúvida de ter um filho

Como comentei no post anterior, já são quase 2 anos do nosso amadão filho Nicolas.
E das coisas que já quero postar por aqui, tenho que começar pelo início, certo? ;)

E o início de tudo é agradecer eternamente ao maridão Felipe por ser tão a fim de ter filhos e ter me feito ver as coisas boas disso antes que eu decidisse nunca ter um.

Eu sempre gostei de criança, sempre amei conviver, observar. Mas quando pensava em ter filhos eu tinha receio. Receio de não viver tudo que eu gostaria de viver nessa vida, de não poder me aventurar mais, de deixar de fazer qualquer coisa a qualquer hora, de fazer as malas ao chegar em casa na sexta pra ir pra qualquer lugar no final de semana. Receio de acabar convivendo muito menos com os amigos, de ficar muito “presa” em casa. Receio de que um filho mudasse muito o relacionamento de casal. Receio de não poder tomar decisões de forma mais impulsiva. E tantas coisas de uma vida egoísta que eu levava. Certo que vou perder boa parte disso, sim! Mas fiz de forma consciente, pela delícia muito maior que é ter um filho. E sou grata ao Felipe que me fez ver isso!
Também vivi muito bem minha vida até os 34 anos, quando o Nicolas chegou. Acho que optar por estar mais madura também foi uma ótima decisão. 
E hoje, além de ter a delícia de um filho todos os dias junto da gente, de ter a certeza de que nunca estarei sozinha (mesmo que ele more bem longe um dia), eu ainda tenho um filho parceiro, que gosta de um passeio, de uma estrada, que gosta de pessoas e que, portanto, faz com que eu continue podendo fazer muitas coisas que achava que não iria. Isso que ele nem tem 2 anos e por isso ainda existem algumas restrições.
Só tenho a agradecer. 

Obrigada, Felipe, por me fazer mãe!

Ainda estou aprendendo a ser mãe e continuar sendo namorada, esposa, companheira completa. Mas, se pararmos para pensar no que sempre tivemos no nosso relacionamento, juntos a gente vai conseguir tudo isso e mais. Só precisamos acreditar e estarmos juntos nessa crença. Sei que posso contar contigo e te amo muito também por isso. Obrigada! 

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04 janeiro 2016

Voltando pro blog

Até parece que os delírios pararam por mais de 5 anos desde a última postagem...
Mas na verdade, acho que eles eram maiores e em mais quantidade, que foi por isso que parei de escrever por aqui. Muita coisa aconteceu em 5 anos. MUITA! 
A mudança de emprego que deixo no ar em outubro de 2010 foi a mudança de agência. Mas que durou poucos meses, porque em junho de 2011 eu mudei de novo, buscada pelo cliente que eu antes atendia. 
Virei cliente. E daqui não saí.
Em 2012 casamos! Casamento dos sonhos! Que teve blog privado pros amigos acompanharem. E acho que esse projeto foi meu delírio por um bom tempo!! Toda vez que lembro dele e fecho os olhos pra visualizar as imagens, me vem um sopro lindo no coração. Delícia de delírio que nos fez realizar essa pequena loucura de casar na Itália e levar mais de 30 pessoas pra celebrar por lá conosco!!! 
Ainda em 2012 nos mudamos em definitivo de cidade. Assumi de vez a nova vida profissional, acreditamos nessa mudança - mesmo contrariando algumas preferências e a saudade que a capital gaúcha nos traria. Mas hoje, bem certos da escolha e felizes! Mantendo a via expressa NH-POA-NH. 
Em 2013 estávamos de casa nova, apartamento que ainda tem muito a melhorar e receber, mas já nos faz super felizes - e chegaremos lá para a forma que queremos deixar ele! E neste apartamento que geramos o amor maior das nossas vidas!!! 
Início de 2014 ele chegou: nosso filho incrível, delicioso, maravilhoso!! E com ele, super mudanças, aprendizados enormes, canseiras, os maiores sorrisos, os melhores sentimentos, o retorno para o convívio maior no círculo familiar... E, com certeza, este delírio de viver tomou muito tempo e me tirou daqui do blog. 
Agora ele está prestes a completar 2 anos e eu vejo o tempo passar querendo ter registrado tanta coisa, ter dito tanta coisa sobre ele, sobre o que passamos... que resolvi retomar o blog. 
Porque os delírios continuam! e sejam eles de momento ou não, quero seguir escrevendo. Sejam bobagens ou não, quero registrar. Sejam passageiros ou não, quero que fiquem eternizados. 
Provavelmente a maioria das postagens serão do nosso grande pequeno filhote. Mas é disso que eu mais vivo e respiro hoje. Do bem que ele nos faz. 
Então, em breve aqui histórias que irei retomar dessa nossa convivência com nosso Nicolas há 2 anos. E histórias novas que ele nos trouxer. 
A vida continua! Se perpetua. E ainda mais bela.

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09 novembro 2010

obrigada, Paul McCartney

o que foi esse show??
Show da Vida!!!!  

tô empolgada, meio zonza da euforia e com as músicas na cabeça até agora... 
mega produção, Paul mega simpático, todo se esforçando no português e até nos gauchismos... "mas bah, tchê!". Espetacular!
Não tem como negar que o cara é uma das figuras mais importantes na história da música. Nunca mais existirá outro grupo tão influente quanto os Beatles. Nunca mais ouviremos tantas músicas especiais, marcantes, representativas juntas, de uma única banda ou músico. é deles, com paul, o principal legado musical da história. só isso já é razão pra não perder de assistir ele ao vivo! mas Paul foi além e conseguiu ser especial localmente. Sei que o show é exatamente o mesmo que ele está fazendo nesta turnê em todo o mundo. Mas a disposição em se aproximar da platéia é impressionante! e fez aquele momento, o dia 07 de novembro de 2010 em Porto Alegre, ser especial.

amei, amei, amei demais. foi especial ao lado do meu mano e de mais outros amigos também especiais.
obrigada a seja quem for que inventou a música e fez os beatles existirem!  

Fez-se a alegria coletivamente! Que energia!!
Thank you, Paul McCartney!

uma boa descrição do que aconteceu e o set list estão aqui 
(nem preciso dizer que eu chorei, né?)

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04 outubro 2010

Viva Outubro! Viva a Primavera!

é não é que mudanças apareceram não só pra aquele que já tinha perspectivas de mudar, mas também pra aquela que achava ficar quietinha no seu canto??
De um dia pro outro mudanças aconteceram. É se abrir para novas possibilidades que elas aparecem...
Parece que o final de setembro o e início de outubro quiseram nos presentear com novidades super empolgantes.
let it be....

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15 setembro 2010

surpresas da vida

F-R-I-O na barriga....
Impressionante como as coisas podem acontecer de uma hora pra outra e mudar nossa vida.

de um dia pro outro, amanhã tudo pode mudar.

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24 agosto 2010

"de tudo que pensei
ficou o que senti..."

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23 agosto 2010

armários velhos-novos

Gostei muito dessa ideia do estudio de design alemão Entwurf-Direkt de usar gavetas velhas para fazer armários novos. Fica a dica!



Móveis e decoração é algo que eu tô sempre de olho, acabo não postando por aqui porque existem tantos blogs legais por aí desses assuntos, né? E nisso eu sou pouco criadora, acho que sou mais "copiadora", juntando uma ideia daqui com outra dali pra pensar em coisas pra minha casa - que ainda será e terá tudo que eu imagino!!!! ;) mas acho que vez ou outra vale repassar coisas legais que vi... 

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uma paradinha no meio do ano

Férias curtas também valem a pena! 
é a primeira vez que eu consigo fazer assim direitinho, tirando 20 dias de férias no verão e 10 dias no inverno. E foi muito bom! uma paradinha no meio do ano dá AQUELA revigorada!!! 
obrigada aos amigos que pude ir ao encontro neste período, que enriqueceram DEMAIS esses dias e os fizeram mais longos.

Floripa estava MAIS QUE delícia!! e Caxias mostrou seu lado cidade grande que há tempos eu não via por não ir mais pra lá em dias de semana... 

e o fôlego pro resto do ano continua.


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05 agosto 2010

Fragilidade da vida

A gente não se dá conta, mas a vida é muito, MUITO frágil. De um instante pro outro, um pequeno acontecimento pode desencadear muitas coisas. Isso tanto pro lado bom (pode acontecer algo que desencadeie um processo extremamente positivo), mas também pro lado ruim (e aqui o impacto é maior, porque um pequeno instante é capaz de tirar uma vida). E pensar nisso, me faz ter certeza de que a gente deve mesmo aproveitar muito o momento do hoje, a vida do agora, não deixar as oportunidades passarem e fazer de tudo pra ser feliz já - não esperar o amanhã. 
ok, baita chavão de livro de autoajuda. Mas é um dos itens de que vale muito ser levado em consideração. 

E acho que isso sempre foi um pensamento meu de vida, mas recentemente e num curto intervalo de tempo, aconteceram duas situações que me deixaram impressionada com essa fragilidade que a vida realmente pode ter, de que ela pode acabar num segundo!

O primeiro episódio foi no Natal do ano passado. Dia 25 de dezembro. De almoço, apesar de ter outros pratos, eu preferi repetir o peru da noite anterior, porque estava uma delícia incrível - feito pelo meu irmão, Vancarlo. Pois o peru do Vancarlo (e, sim, esse termo virou piada naquele Natal) quase me matou! Pior: o que quase me matou foi uma piada meio sem graça e que eu inclusive já conhecia, contada pelo sogro do meu irmão. Ou ainda pior: o que quase me matou, na verdade, foi minha risada.
A história foi assim: eu estava deliciando o peru, enquanto ouvia histórias engraçadas na mesa. O Ori (sogro do meu irmão) contava histórias de quando ele foi pra Austrália no casamento da filha. A família do noivo, todos australianos, recebia ele e a esposa muito bem. Mas, infelizmente, o Ori e sua esposa não sabiam falar perfeitamente inglês para expressar tudo que queriam. E daí vinham histórias divertidíssimas sobre as confusões com as palavras trocadas em inglês (como dizer "you have a awful family", quando na verdade queria dizer "wonderful"). E uma das histórias que ele contou naquele momento no Natal foi a de ele tirando uma foto de toda família e, apontando pra câmera, pedir a todos "look at the bird, look at the bird"!!!! pois foi nesse momento que eu comecei a rir e o pedaço do peru entrou pelo lugar errado e não subiu, nem desceu na minha garganta. Foi o local exato do engasgar e aí não consegui respirar. Fiquei uns segundos brigando comigo mesma, tentando colocar a coisa pra baixo ou pra fora e respirar ao mesmo tempo. Todos riam ao meu redor, ainda falando das piadas. Quando eu vi que a coisa tinha realmente prendido na minha goela, me levantei da cadeira e fui em direção ao Felipe, meu namorado salvador, já posicionada de costas pra ele e apontando para o meu peito! Todos continuavam rindo. Mas, felizmente, o meu gato entendeu perfeitamente a situação e logo me abraçou por trás (sem baixaria) e fez a famosa "manobra de Heimlich" - que ele já sabia fazer muito bem! (links abaixo para aprender a fazer. Isso REALMENTE salva vidas, pessoal!!) E na hora que ele fez, eu cuspi o pedaço matador de peru.E em seguida comecei a chorar - no que todos ficaram achando que eu estava rindo! Mas não, eu não achei graça, e chorei de nervoso, do pavor da situação e acho que por ter sentido a fragilidade da vida naquele instante.
Passado o caso e as milhares de piadas contadas até hoje, poucos meses depois acontece o segundo episódio:

Estava eu em casa, na frente do fogão, preparando um jantar. Água fervendo na panela, coloquei a massa pra cozinhar e abri o armário que fica bem acima do fogão para pegar algum outro ingrediente pra preparar um molho. No instante que eu abri o armário, caiu dele um pacote de alguma coisa, que nem lembro o que era, bem direto dentro da panela que estava com água fervendo. E isso fez a água espirrar e pular pra cima de mim. Caiu no meu rosto em todo o lado direito, no meu peito inteiro e no meu braço direito. Gritei na hora de susto! o Felipe veio correndo e viu o que tinha acontecido. Me puxou rápido pra ir pra baixo do chuveiro com água fria - menos mal que era verão! ;) Fui tirando a roupa e fiquei embaixo da água fria, mas fui me dando conta de que não tinha sido horrível e me acalmei. Enquanto isso, o Felipe ligava pro primo dele, médico, pra pegar mais indicações do que fazer neste caso, pra evitar queimaduras graves. Ele perguntou se já tinha feito bolhas, indicou exatamente a água fria (que o felipe já tinha conhecimento), pediu pra ficar colocando gelo depois por um tempo pra não deixar levantar bolhas, e tomar antiinflamatório. Se achasse necessário, também daria pra passar pomada de queimaduras. 
E aí deu pra parar pra pensar: pra minha sorte, eu tinha RECÉM colocado a massa, que estava no freezer antes e portanto estava bem gelada, pra dentro da água fervendo. E isso com certeza baixou bastante a temperatura da água e na hora que ela espirrou não estava mais tão quente. Mas por um instante eu pensei que pudesse ficar com o rosto deformado. Já pensou?? 
O piorzinho lugar com queimadura acabou sendo no braço, que ficou marcado e ardeu por mais tempo. Mas no rosto e no peito, nenhum mínimo resquício. Graças aos meus anjinhos que ficam sempre de olho em mim e me fizeram colocar a massa na água antes de abrir o armário. (ou não, talvez, puro acaso!) Mas foi outro momento pra gente ver a fragilidade da vida. Imagina só, que por uma BOBAGEM dessas, de não ter guardado direito as coisas no armário, eu podia ficar com a pele toda queimada??
Depois disso, o Felipe já bolou umas 10 maneiras de segurar as coisas no armário, mas desde então eu arrumo aquilo tão bem e com espaço de sobra, de forma que nada possa cair pra dentro das panelas. :)


Pra terminar, por favor, aprendam a socorrer vítimas de engasgo. Ou no mínimo lembrem de ligar na hora para os bombeiros se vocês verem alguém se engasgando. Eles explicam bem como agir. 
Abaixo tem link de 2 vídeos com demonstração da manobra de Heimlich:

E lembrem também: em caso de queimadura, imediatamente colocar água fria corrente e gelo, depois dá pra passar pomada contra queimaduras e deve-se tomar antiinflamatório. 

;)

Dica número 3: aproveitem a vida, não deixem sempre pra depois pra fazer tudo que desejam e sejam sempre gentis com as pessoas.

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03 agosto 2010

Someday I'll fly
Someday I'll soar
Someday I'll be
So damn much more
Cause I'm bigger than my body
Gives me credit for
*John Mayer, Bigger than my body

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trilha sonora da vida cotidiana

Tem dias que tô andando de carro e a música que eu tô ouvindo parece ser trilha sonora de algo que tá acontecendo ao meu redor. às vezes até uso isso como recurso pra tentar desestressar quando a cabeça não pára... ouvir uma música que eu gosto e observar o que está acontecendo perto de mim. e ver que ela combina com o balanço de uma árvore, com os ritmos do passo de alguém atravessando a rua, com um casal apaixonado se beijando ou um pai com uma criança sorrindo... é um bom exercício de ver mais beleza na vida cotidiana, naquilo que a gente passa e quase nunca olha. A música fica mais poética e às vezes faz até mais sentido.
Nem sempre o exercício funciona, afinal, precisa ser a música certa na hora certa - o momento em que a música encaixa em algo que está acontecendo. Mas é muito divertido quando rola! 

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01 agosto 2010

desculpa esfarrapada

Me dei conta como tem vezes que eu faço questão de ver filmes dramáticos e emotivos só pra poder chorar com a desculpa de que foi por causa do filme... mas, na verdade, eu tava guardando um choro, precisando chorar por outros motivos, e aproveito o filme pra colocar pra fora. 
Será que tô enganando os outros ou eu mesma? (ou isso não engana ninguém?? :P)

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28 julho 2010

aparência

olhando fotos de anos atrás estou concluindo que a idade fez bem pra mim! :P podia só voltar a ter o corpitcho malhado dos meus 19 anos...

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27 julho 2010

Drexler

Gostei da resenha que saiu na ZH de hoje sobre o show de sábado, então vou postar ela para falar sobre a delícia que foi! Cliquem aqui pra ler o "festival de luz", texto do Luís Bissigo.

*foto Adriana Franciosi, ZH

e nem preciso dizer que saí extasiada do show.

Aliás, tema para próximo post: meu sentimento por música, que causa essas reações até exageradas em mim às vezes.


mais fotos dele, fora do show, curtindo na noite porto-alegrense, no blog do Lerina. Não posso acreditar que ele foi parar no bongô depois do show de sábado...


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23 julho 2010

a comida agrega

Claro que por eu ser de família e descendência italiana o assunto comida é uma constante na minha vida. :) De nascimento e criação, eu já aprendi a viver e conviver em torno da mesa. Em decidir coisas em torno da mesa. Em falar besteira. Em discutir (gesticulando muito!). Em colocar o papo em dia. Em rever toda família em torno da mesa.
E isso acabou se tornando parte de mim e do meu jeito de ser.
Inclusive, na minha família, principalmente entre meu irmão e minha mãe, que cozinham MUITO bem, às vezes eu me sinto quase diminuída por não ter o mesmo dom. Mas onde eu também aprendi a conquistar um espacinho, levando receitas de coisas diferentes e tentando também ser memorável! (ok, ok, vocês vão querer analisar isso, né? claro que se fôssemos mais a fundo na psicologia da coisa, íamos analisar a competição, a briga pela atenção dos outros integrantes da família, a busca por aprovação... mas isso não vem ao caso... hehehehe)
E pois é, infelizmente não posso dizer que sou uma cozinheira de mão cheia, muito menos perto de fazer coisas muito requintadas... Mas uma comidinha caseira, algumas receitas de família e outras interessantes que vou pegando por aí, eu dou um jeitinho de fazer bem.
E é algo que tenho muito prazer!! Faço com gosto e também com gosto explico e ensino aos outros. Amo quando alguém curte e quer levar a receita. Desde batatinhas no espeto, até massas um pouco mais complexas, cookies e petit gateau, eu gosto de dividir delícias com os outros. E claro que deve ter a ver com o fato de talvez a pessoa lembrar-se de mim no momento que for cozinhar a receita que eu passei. no fundo, no fundo, o meu gostinho é por ser lembrada. ;) (ó, a análise aí... )
mas é que a comida tem essa coisa de prazer, de momento alegre, de reunião, de papo enquanto se cozinha, de troca... é uma troca calorosa, da comida pra dentro do corpo e do calor humano das pessoas que se reúnem para comer juntas e depois curtir mais tempo juntas. E isso é muito gostoso, quem vai negar?
Só de falar em comida, as pessoas já criam laços. A gula talvez seja o pecado capital mais ingênuo e que traga coisas no fim positivas, porque dele pode-se gerar outras coisas boas entre as pessoas.
E eu dou valor a isso. E gosto de ser assim.
Não é por nada que na casa nova nossa cozinha é do tipo americana. Colocando sala e cozinha juntas. Com o balcão que fico conversando enquanto cozinho. E me divirto!

Foi um momento delicioso desses que aconteceu ontem que me fez lembrar de escrever sobre esse assunto aqui. E de parar pra pensar que, em 1 ano e meio de casa nova, já foram muitos, muitos momentos de total alegria assim, que começou ao redor da cozinha.
Detalhe: começa na cozinha, porque é lógico que o ideal é o que vai além dela...
:)

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14 julho 2010

delírio de ser tia

amor demais!

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12 julho 2010

não é ótimo quando todo esforço da gente, empenho, nervosismo, trabalheira, refação, estudo são recompensados com uma boa reunião, alguns elogios e muitos indícios de que as coisas que apontamos terão o rumo certo e trarão resultado?
Agora só falta o retorno, o resultado final, ver a coisa acontecer e dar certo! o caminho é longo, mas eu quero ver chegar lá. Porque o fôlego eu ainda tenho depois de hoje.

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14 junho 2010

Show Madeleine Peyroux, 13 de junho 2010, Teatro Bourbon Country, Porto Alegre.
Foi uma delícia!!! Um bem-estar de fora pra dentro e de dentro pra fora. Não exatamente um bem-estar puramente alegre, já que tem muita tristeza nas músicas dela (e sim, eu até dei uma choradinha num certo momento). Mas é um respiro gostoso, mesmo que acompanhado de melancolia.
Bem que fizemos em beber algumas taças de vinho antes de ir e mais uma tacinha de champagne no teatro... pra curtir o show com uma tonturinha na cabeça... :) perfeito! tudo a ver! Um show que não é tanto pra ver, mas pra ouvir mesmo! Fechar os olhos em algumas músicas e ouvir cada um dos instrumentos daquele quinteto maravilhoso - e mais a Madeleine no violão em alguns momentos. E fica muito o gostinho de quero mais, pois o show passa rápido. Os momentos de solo de cada um dos instrumentistas são incríveis, mas dá vontade de ouvir ainda mais músicas. E queria muito ter ouvido a "J´ai Deux Amours" ao vivo na voz dela...
Não cansarei de agradecer a Elisa pelo presente: MUITO obrigada de novo, amiga! Curtimos por ti, pensei em ti todo tempo, sentimos tua falta ao nosso lado. E filmei algumas músicas na tentativa de dividir contigo esse momento. Vamos ver como irei te passar eles...

p.s.: tentei postar aqui os vídeos, mas não tá rolando... nem no youtube. Acho que terei que reduzir a qualidade.

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10 junho 2010

choro por Paris

Ok, ok, demorou demais pra eu escrever aqui sobre a viagem das férias em fevereiro. MAS... como não foi uma viagenzinha qualquer, continuo achando que vale a o registro. Minha primeira vez na Europa merece, oras! Ainda mais pela delícia que foi... Porém, não quero escrever sobre o que fiz ou deixei de fazer, onde fui ou faltou ir (e faltou muuuuita coisa dentro do que eu gostaria de ter feito). Mas eu gostaria de registrar algumas das emoções e percepções.

Como já passou um certo tempo, algumas dessas percepções podem ter se perdido ou já terem sido internalizadas a ponto de eu não falar delas da mesma forma, com a mesma emoção que pode fazer valer como uma leitura interessante sobre uma viagem (por isso acho que eu estava desmotivada a escrever depois que perdi o timming...)

Mas hoje veio uma luz! E eu reparei que tem coisas que são despertadas em mim novamente com alguma leitura que faço sobre os lugares, ou vendo algo que me lembre algum dos lugares, ou ouvindo uma música, ou numa conversa... e nessas horas, bem quando aquele sentimento igual ao que eu tive na viagem voltar, eu espero conseguir logo vir aqui e escrever. Assim acho que valerá mais a pena.

E hoje tive um desses momentos.

Conversando com amigas que eu não tinha ainda encontrado depois da viagem, fui falar a respeito. E falando sobre Paris me emocionei da mesma forma que foi quando eu pisei lá. E foi uma coisa louca!

Pra começar, chegar em Paris como primeiro destino ever da minha vida dentro da Europa foi um sonho! (inclusive outro post da viagem pode ser sobre a perfeição que foi a escolha do nosso roteiro. Ter que escolher só algumas opções entre tantas cidades maravilhosas pra ir é um grande desafio. Mas eu fiquei muito mega feliz com as nossas escolhas e a ordem em que as vimos. Mas... detalhes ficam pra um próximo post...).

Pousamos em Paris por volta das 18h local. Já escurecendo no inverno europeu e aquele frrrrrrrio. O que já me deixou super feliz, pois já me senti na Europa. (Sair do calor portoalegrense de quase 40 graus pra um frio de quase zero foi realmente pra se sentir em outro contininente). Subimos no ônibus transfer que a companhia oferece para a cidade. Dentro do bus, já pudemos ir vendo a cidade, numa visão do dia-a-dia dela, o trânsito na hora do rush. Já ia observando tudo quase sem piscar. Eu devia estar parecendo uma criança encantada com o brinquedo mais desejado. Observei os carros, os prédios – ah, os prédios de Paris – as pessoas andando nas ruas... e em alguns pontos conseguia ver um pouquinho da Torre e a sua luz. Já suspirava sozinha!!!

E num certo momento que o ônibus fez uma grande curva, o Felipe me convida pra olhar pra frente. E láaaa na frente estava ele, ainda pequeno visto de longe: O Arco do Triunfo. E imediatamente meus olhos se encheram de lágrimas. E quanto mais perto chegávamos, mais eu chorava. Uma emoção que foi louca, inexplicável! Eu estava ali, nessa cidade que tanto admirei de longe, da qual tanto ouvi falar, onde TANTA história aconteceu! Eu estava em Paris, eu estava na Europa! O velho mundo finalmente ficou ao meu alcance. E eu não pude evitar as lágrimas. E nem quis evitá-las!! Esse sentimento era muito bom, muito alegre, daqueles que fazem a gente chorar porque não cabem dentro de nós.

Descemos do ônibus e ficamos bem ali, onde paramos, numa esquina ao lado do Arco, observando essa maravilha por uns minutos. E também a Torre Eiffel um pouco atrás. E então eu não pude evitar dar uma chegadinha bem perto dele, mesmo com as mochilas pesadas nas costas e todo o cansaço de muitas horas de viagem.

A visita completa mesmo aconteceu no dia seguinte.

E o Arco ficou sendo um dos meus pontos favoritos de Paris. Criamos um vínculo especial ele e eu, não teve outro jeito. : )

mais fotos de Paris aqui.

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04 junho 2010

elisa

ela tá deixando saudade de novo....

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20 maio 2010

grêmio fora da copa do brasil

só pra fechar o assunto futebol, que estava me deixando tão feliz nas últimas semanas...
grêmio fora da copa do brasil. :(
e vontade de falar todos os palavrões possíveis. Pode imaginar qualquer palavrão aí e ter certeza de que gritei ele ontem durante o jogo.
uma merda, mesmo.

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13 maio 2010

minha gata me defende

Essa história não é nova, mas vale ser contada aqui...

Eu tenho uma gata. a Lisa. na verdade, Monalisa é o nome, mas a chamamos de Lisa. Como em Lisa Simpson.
Adotei ela quando a encontrei no pátio de uma casa, vizinha da minha sogra (onde na época ainda morava meu namorado). E ela estava quase em vias de ser morta com veneno pela moradora da casa, que odiava a gata mãe que vivia por ali miando quando estava no cio e sempre gerando mais filhos gatos que rondavam a casa dela.
Salvei a Lisa da morte. Mas não com total consenso da bichana. Essa gatinha de um mês de idade, que cabia na palma da mão, foi tinhosa pra ser "resgatada". Correu até se esconder num cano de esgoto, de onde meu namorado a puxou. Depois dele tomar vários arranhões, tivemos que a segurar numa toalha pra não desistirmos de levá-la pelas arranhadas ininterruptas, de tanto pavor que estava a pobrezinha. Mas até então, eu nem sabia qual era o sexo do bicho. E muito menos estava atrás de um gato pra morar comigo.
Como era um domingo, fiquei com ela em casa pra no dia seguinte levar a um veterinário. E ia pesquisar alguém que quisesse ficar com ela.
Mas fui me apegando e começando a considerar a ideia de ter uma roomate. Ainda assim, meu primeiro pensamento foi que se fosse uma fêmea, eu não ficaria com ela. Ia doar pra uma instituição ou pra alguém que estivesse a procura de um gatinho. Porque gata fêmea dá mais trabalho, tem o cio. Teria de qualquer forma que castrá-la.
Era fêmea. E eu já tinha passado uma noite com ela. Que dúvida que já estava me apegando desde o momento que a vi.
Parênteses: eu ADORO animais. Sempre, sempre tive cachorros. Mas também já tive passarinho, criei ovelhas na chácara, cavalos e vacas no campo... até um veadinho nós já tivemos. Mas gato... só tive 1 na infância. Um que nem conviveu muito comigo, pois vivia na chácara. Por isso eu nunca tive, antes da Lisa, a experiência de conviver com o gato e saber como ele "funciona". Mas desde que vim morar em Porto Alegre, estava distante dos meus bichinhos. E com saudade de ter um mais perto. Fecha parênteses.
Eu morava sozinha, tinha acabado de entrar num emprego em que eu trabalhava em casa. Óbvio que uma companhia seria muito bem vinda. Pronto. Não tinha mais volta, fiquei com ela.
Lisa e eu moramos sozinhas por alguns meses. Eu em casa durante o dia inteiro, trabalhando em casa, saindo apenas às vezes durante o dia, mais durante a noite.
Com uma presença bem constante, o vínculo foi formado rapidamente. Fomos criando alguns hábitos, tendo algumas rotinas. Fui aprendendo como um gato funciona. E principalmente como a Lisa funciona. Porque aprendi que cada gato tem seu jeitinho. Uns mais carinhosos, uns mais sociais, uns mais caseiros, outros mais passeadores, uns mais, outros menos brincadlhões. Entendi seus hábitos noturnos. Adorei sua higiene. Observei o que ela me dizia com o movimento do seu rabo.
Mas nunca acreditei que a lealdade de um bichano seria como a de um cão.
Aprendi até a ser melhor pessoa. Aprendi a respeitar e entender mais a vontade dos outros. Porque um gato tem suas vontades e faz a gente aprender com elas. Porque tratar um bicho só mandando nele, com ele fazendo só o que a gente quer, não é uma troca justa. Aprendi que gato responde ao ser chamado pelo nome. Que brinca com a gente e com objetos que damos pra ele (quando aprendemos qual é o certo!). Que os pulos de um gato atrás de um inseto são lindos de ver. Que eles amam correr atrás de uma laser point. Que morder pode ser brincadeira. E fui aprendendo também cada vez mais da própria Lisa. Que ela nunca superou direito o trauma de humanos. Que ela demora pra se aproximar e confiar realmente em alguém e se entregar pras pessoas. Que ele se assusta fácil com barulhos bruscos. Que ela adora tomate, salmão e leite condensado - salada, prato principal e sobremesa! :) Que ela se adapta bem aos lugares depois que damos o tempo pra ela se interar e sentir que é bem-vinda.
Mas só depois de muito tempo aprendi como ela é fiel. E como cria um vínculo especial com a pessoa que a adota.
Depois de sermos só eu e ela por algum tempo, recebemos meu namorado pra morar conosco. Ele já convivia bastante com a Lisa, brincava muito com ela. E claro, nem sentiu-se mudança brusca, pois já era natural ele conosco.
E depois de anos já vivendo os 3 juntos, ela teve uma reação que não esperávamos: no meio de uma brincadeira minha e do felipe, em que "brigávamos" no sofá, eu lutando contra suas cócegas torturadoras e gritando pra ser salva e fugir dali, nossa gata chegou perto e mordeu ele! A reação dele foi de parar na hora. E rimos, achando que ela queria participar da brincadeira. Ao continuar a brincadeira, ela voltou a morder. Outro dia, no meio da mesma função, ela volta a mordê-lo. E foi além, fazendo aquele tshhhhhhh de braba, que um gato faz com a boca, para afugentá-lo. Opa, ela não estava querendo participar da brincadeira, ela estava brigando com ele pra parar de fazer aquilo comigo.
E aconteceu repetidas vezes, com ela só fazendo isso pra cima do Felipe no meio dessa brincadeira, nunca pra cima de mim - porque quem sofria era eu, claro!
E vimos que ela notava minha angústia com as cócegas torturadoras. E que queria me proteger.
Hoje o felipe tem mais uma razão pra se divertir: além da minha angústia pelas cócegas, tem a atitude da Lisa pra cima dele. E ele adora essa brincadeira que nos provoca. Pois é a nossa brincadeira, como crianças que brincam de bater até alguém chorar.
Mas eu sei que a minha gata é leal a mim. A minha gata me defende.

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