A dúvida de ter um filho
Como
comentei no post anterior, já são quase 2 anos do nosso amadão filho Nicolas.
E das
coisas que já quero postar por aqui, tenho que começar pelo início, certo? ;)
E o início
de tudo é agradecer eternamente ao maridão Felipe por ser tão a fim de ter
filhos e ter me feito ver as coisas boas disso antes que eu decidisse nunca ter
um.
Eu
sempre gostei de criança, sempre amei conviver, observar. Mas quando pensava em
ter filhos eu tinha receio. Receio de não viver tudo que eu gostaria de viver
nessa vida, de não poder me aventurar mais, de deixar de fazer qualquer coisa a
qualquer hora, de fazer as malas ao chegar em casa na sexta pra ir pra qualquer
lugar no final de semana. Receio de acabar convivendo muito menos com os amigos, de ficar muito “presa” em casa. Receio
de que um filho mudasse muito o relacionamento de casal. Receio de não poder
tomar decisões de forma mais impulsiva. E tantas coisas de uma vida egoísta que eu levava. Certo que vou perder boa parte disso,
sim! Mas fiz de forma consciente, pela delícia muito maior que é ter um filho. E
sou grata ao Felipe que me fez ver isso!
Também
vivi muito bem minha vida até os 34 anos, quando o Nicolas chegou. Acho que
optar por estar mais madura também foi uma ótima decisão.
E hoje, além de ter a
delícia de um filho todos os dias junto da gente, de ter a certeza de que nunca
estarei sozinha (mesmo que ele more bem longe um dia), eu ainda tenho um filho
parceiro, que gosta de um passeio, de uma estrada, que gosta de pessoas e que,
portanto, faz com que eu continue podendo fazer muitas coisas que achava que não
iria. Isso que ele nem tem 2 anos e por isso ainda existem algumas restrições.
Só tenho a agradecer.
Obrigada,
Felipe, por me fazer mãe!
Ainda estou
aprendendo a ser mãe e continuar sendo namorada, esposa, companheira completa.
Mas, se pararmos para pensar no que sempre tivemos no nosso relacionamento,
juntos a gente vai conseguir tudo isso e mais. Só precisamos acreditar e
estarmos juntos nessa crença. Sei que posso contar contigo e te amo muito
também por isso. Obrigada!
Marcadores: amor, casamento, família, filhos, gratidão, maternidade, Nicolas
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