delírios de momento

06 janeiro 2016

Tinha que ser o Nicolas

É louco pensar que, mesmo achando que eu não queria ter filhos, desde muito tempo eu já tinha o nome que o meu filho teria. Quando uma amiga muito próxima ou a cunhada engravidava, eu pedia: não coloca o nome Nicolas, que vai ser o meu filho. “Mas tu não disse que não quer ter filhos?”, devolviam. "Pois é... mas vá que eu tenha..." :P
Vai ver eu sempre quis, mas naquele momento eu pensava diferente.
E por que eu só tinha opção de nome para menino, né? Nunca consegui ter tanta segurança num nome para menina.
Mesmo com o Felipe eu falava que, se tivéssemos um filho, eu gostaria que fosse Nicolas. E acho que ele ou também sempre gostou do nome ou ouviu tanto que acostumou! ;)
E quando descobri que estava grávida, eu tinha certeza absoluta: era o Nicolas!

Logo concordamos que sendo menino, o nome estava decidido. E, sendo menina, seria Nina, nome escolhido pelo Felipe.
Na época eu tinha, sim, certeza de que seria menino, mas gostei muito do nome Nina! E eu brincava que era certo que se a Nina nascesse ela seria cantora ou alguma artista famosa, porque o nome era muito forte: Nina Falcão! – já sabendo que o sobrenome do meio ninguém falaria... (primeiro parênteses nessa história: ainda bem que não tenho a vaidade de que digam o meu sobrenome no nome dos meus filhos, porque competir com Falcão é covardia... hehehe. Sobrenome muito forte, que vira apelido na escola – aliás, capitulo para outro post, já que o Nico já é chamado de Falcão na escolinha... hehehe).
Mas era realmente o Nicolas a caminho. E eu, com a certeza que sempre tive de que era ele, não me surpreendi quando o médico confirmou. (segundo parênteses que vale aqui o comentário: ao que me pareceu, o pai sentiu realmente ser pai quando teve a confirmação do sexo. Quando começou a chamar pelo nome o bebê dentro da barriga e passou a se relacionar mais diretamente com ele. Foi um momento lindo quando tivemos a confirmação, Felipe caiu no choro! E eu senti que foi ali que ele começou de verdade a ser pai por inteiro! Mas tenho mais a falar a respeito do pai incrível que ele sempre foi e é desde a descoberta da gravidez... noutro post!)
Voltando, finalmente, à certeza de ser menino: as pessoas ficavam com receio da minha convicção, pensando que se fosse menina eu não iria aceitar bem. Mas não era questão de não querer uma menina! (eu ainda quero! :P ) Mas eu tinha esse sentimento, essa sintonia: era o Nicolas a caminho.

Tinha que ser o Nicolas, desde sempre eu sabia que ele viria.


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