Tinha que ser o Nicolas
É louco
pensar que, mesmo achando que eu não queria ter filhos, desde muito tempo eu já
tinha o nome que o meu filho teria. Quando uma amiga muito próxima ou a
cunhada engravidava, eu pedia: não coloca o nome Nicolas, que vai ser o meu
filho. “Mas tu não disse que não quer ter filhos?”, devolviam. "Pois é... mas vá
que eu tenha..." :P
Vai ver
eu sempre quis, mas naquele momento eu pensava diferente.
E por
que eu só tinha opção de nome para menino, né? Nunca consegui ter tanta
segurança num nome para menina.
Mesmo
com o Felipe eu falava que, se tivéssemos um filho, eu gostaria que fosse
Nicolas. E acho que ele ou também sempre gostou do nome ou ouviu tanto que
acostumou! ;)
E quando
descobri que estava grávida, eu tinha certeza absoluta: era o Nicolas!
Logo
concordamos que sendo menino, o nome estava decidido. E, sendo menina, seria Nina, nome escolhido pelo Felipe.
Na época
eu tinha, sim, certeza de que seria menino, mas gostei muito do nome Nina! E eu brincava que era certo que se a Nina nascesse ela seria cantora ou
alguma artista famosa, porque o nome era muito forte: Nina Falcão! – já sabendo
que o sobrenome do meio ninguém falaria... (primeiro parênteses nessa história:
ainda bem que não tenho a vaidade de que digam o meu sobrenome no nome
dos meus filhos, porque competir com Falcão é covardia... hehehe. Sobrenome
muito forte, que vira apelido na escola – aliás, capitulo para outro post, já
que o Nico já é chamado de Falcão na escolinha... hehehe).
Mas era
realmente o Nicolas a caminho. E eu, com a certeza que sempre tive de que era
ele, não me surpreendi quando o médico confirmou. (segundo parênteses que vale
aqui o comentário: ao que me pareceu, o pai sentiu realmente ser pai quando
teve a confirmação do sexo. Quando começou a chamar pelo nome o bebê dentro da
barriga e passou a se relacionar mais diretamente com ele. Foi um momento lindo
quando tivemos a confirmação, Felipe caiu no choro! E eu senti que foi ali que
ele começou de verdade a ser pai por inteiro! Mas tenho mais a falar a respeito
do pai incrível que ele sempre foi e é desde a descoberta da gravidez... noutro
post!)
Voltando,
finalmente, à certeza de ser menino: as pessoas ficavam com receio da minha
convicção, pensando que se fosse menina eu não iria aceitar bem. Mas não era
questão de não querer uma menina! (eu ainda quero! :P ) Mas eu tinha esse
sentimento, essa sintonia: era o Nicolas a caminho.
Tinha
que ser o Nicolas, desde sempre eu sabia que ele viria.
Marcadores: amor, família, filhos, maternidade, Nicolas, nomes, premonição
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