delírios de momento

23 novembro 2006

book da Lisa

hoje ela tava inspirada a dar uma de modelo...

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Los Hermanos, 17.11.06, Salão de Atos UFRGS, POA

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22 novembro 2006

Utilidade Pública

tá, eu fui, né?
e foi ainda melhor do que o esperado!!

olha aí um pouquinho...

; )

Todo Carnaval tem seu fim
Condicional
Sentimental
A Flor
Carinhoso + De onde vem a calma

durante um intervalo

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17 novembro 2006

eu vou, EU VOU, EU VOOOOOOOU!!!

ÊÊÊÊÊÊ !!
Eu tenho uma amiga mais do que super-hiper-mega especial e ela me convidou pra ir no show dos Los Hermanos com ela, porque ela tem convitinho sobrando!!
EBA!
EBA!
EBA!


Nem sei como agradecer, Gordinha!
Te devo essa!!

E o melhor é que a gente vai passar um tempo juntas, o que há tempos não fazemos...
EBA!
EBA!
EBA!
EBA!

Felicidade DUPLA!

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16 novembro 2006

mariozinho

ele é meu grande amigo - ele é meu irmão por opção - ele é saudade - é alegria sempre - é imitação do sotaque italiano - é conversa boba - é conversa séria - é confidência - é carinho - é risada - ele é paz de espírito - é ótima companhia pra todos os momentos - ele é ombro - ele é parceria pra festa, pra bebedeira - é sensibilidade - é lembrança - é imaginação pro futuro (desejando poder visitar ele) - é sinceridade - é servir aos outros - ele é abraço apertado - é telefonema de manhã cedo no meu aniversário - é companhia de estrada - é pra todas, pra qualquer uma, sem ter ruim - é ficar na chuva colocando adubo no jardim - é história pra contar - é anfitrião até pra quem ele não conhece - é luta, é trabalho - ele é, em pessoa, tudo que há de bom!


veio nos visitar de surpresa e ficou bem pouquinho. mas espero que ele possa imaginar o QUANTO eu fiquei feliz.

o meu sorriso vai durar muitos dias...

(manda a fotinho que tiramos de nós 2 pra eu colocar aqui, mano... ; )

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não consegui ingresso pro show... NÃO ACREDITO que eu não vou! que merda!! (não vou escrever aqui todas as palavras que estou pensando nesse momento, mas dá pra imaginar, né...)

O Fi ficou mais de 1 hora na fila pra saber, antes da metade dela andar, que todos os ingressos acabaram... foi tudo em 2 horas de venda!!
PQP!!!


droga!

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14 novembro 2006

meus prediletos

Los Hermanos de novo em POA.
Eu vou!!! é óoooobvio!

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08 novembro 2006

Aprendendo a lição

Sabe... naquela tarde eu estava triste. Não queria ir embora, ter que deixar meus amiguinhos... ficar só com a esperança de revê-los no próximo verão. O mar parecia ainda mais gostoso do que em todos os outros dias. O movimento nas ruas era intenso, meus amigos brincando em meio a tudo isso... eu não queria deixar pra trás.
Mas o meu papai não quis que eu saísse com ela. Só que era meu último dia, a última tarde na praia, onde eu conhecia tudo e podia andar sem perigo! "Ah, não! Acabei de lavá-la pra colocar no carro, meu filho!" - exclamou meu pai. "Não irei na areia, pai, prometo cuidar pra não sujar" - eu argumentei. Como de costume, eu sempre dava um jeito de convencer meu papai e a minha mamãe.
Eu chamava ela de Mega. Lá todos tinham o costume de apelidar as bikes - eu não podia ser diferente! E quanta estrada já tinha andando com ela durante 2 anos apenas... Aliás, lembro bem da minha alegria no Natal em que o Papai Noel chegou de caminhonete e, em cima dela, uma linda bicicleta!!! A minha bicicleta!!! Ela estava coberta com laços e fitas. Acho que eu até reclamei das fitinhas amarelas - azuis até passavam, né...
Quando eu subi nela, mal alcancei os pedais. Mas um ano depois já estava perfeito! E foram tantas corridas, rallis, bicicross, idas à escola. E pela estatística dos outros meninos, eu nem tinha levado muitos tombos!
Mas lá na praia, então, como eu estava contando, saí correndo de casa e fui com a minha Mega bike convidar Marcelo pra andar comigo no meu último dia de praia daquele verão. Fomos andar na estrada, já que era toda asfaltada - porque assim eu ia manter ela limpinha, como eu tinha prometido. Mas não tinha dunas, nem morros, faltava emoção! Então comecei a pedalar com toda vontade, ao máximo que eu conseguia. Baixei a cabeça e voei com a minha bicicleta! Ouvi alguns gritos do Marcelo, mas era claro que o fracote não conseguia me alcançar...
Quando ergui a cabeça, já exausto, notei que havia chegado na rótula da entrada da praia e muitos carros passavam por ali. Diminui a pedalada pra tentar ir mais devagar, mas não enxerguei um carro que vinha na minha direção. Só ouvi o barulho atordoante da freada e consegui desviar dele, mas a rótula estava bem na minha frente e eu dei com o pneu no cordão... tive a impressão de girar no ar, caí com o rosto no cascalho e ainda me arrastei um pouco no chão, acho que pela velocidade que eu ia... rocei a pele toda naquelas pedras de cascalho e senti uma ardência sem fim.
Ouvi uma voz conhecida. Parecia desesperada, mas seguer consegui me dar conta de quem era, pois só via aquele sangue todo no chão e no meu corpo. Depois ouvi vozes estranhas... Fui colocado num carro e não identifiquei o caminho por onde me levaram. A dor era tamanha, que eu não pensava, nem prestava atenção a mais nada.
Me tiraram do carro e eu estava ainda mais desesperado! "Cadê minha mãe, eu quero minha mãe!!" - a única coisa que lembro ter gritado. Não era possível que alé de estar todo machucado, eu ainda seria sequestrado - porque eu achei que estavam me levando de refém. Fui carregado por um outro homem e quase caí do colo dele de tanto me debater. E quando vi aquela seringa vindo pra perto de mim... Ai, que medo!! Eu já sentia dor demais, sai pra lá com essa seringa!! Depois disso, não lembro de muita coisa. Só de mais tarde estar ao lado dos pais - Graças a Deus. Não havia mais sangue, mas eu ainda sentia muita dor e não enxergava direito. Fomos para casa. Eu tinha fome, mas não conseguia abrir a boca o suficiente nem pra comer um biscoito. Tomei sopa de canudinho, dada pela minha mãe, que chorava muito, tadinha... e eu só lembro que ela não deixou eu me olhar no espelho por um bom tempo.
Meu amigo Marcelo foi me visitar. Ao me ver, espantou-se como se visse um fantasma! Contou-me do acidente, que um casal ajudou a me socorrer enquanto ele ia procurar meus pais pra dar a notícia do acidente.
Me lembrei da Mega. Meu pai falou que provalvemente eu não andaria de bicicleta por um bom tempo: "Ela ficou toda torta, não tem como consertar". Eu não poderia viver sem uma bicicleta... e logo aquela! tão boa, com 10 marchas, que corria pra caramba... Meu pai só ria de mim: "Não aprendeu a não correr mais de bicicleta depois disso?"
No Natal seguinte, ganhei outra bike. Mas eu já tinha perdido o apego a bicicletas. Passei a preferir o vídeo-game.

Hoje, meu filho, você está ganhando a sua primeira bicicleta. E te contei tudo isso pra que você pense bem antes de fazer qualquer coisa que possa te machucar. Apesar de eu não ter sido cuidadoso, confio em você!


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01 novembro 2006

saudade do morro pra gritar

Já sei o que eu preciso!!!!
Preciso achar um morro bem alto, num campo, num lugar um tanto distante da civilização, pra subir correndo e gritar com TUDO quando chegar lá em cima... Gritar até perder a voz!

.............


Quando eu era criança, a gente tinha uma fazendinha... um campo lindo, com cavalos, vacas, açude... era tão bom usar umas roupas velhas e ficar correndo de um lado pro outro; passando pela cerca do vizinho pra chegar num córrego e ficar brincando na água; andar no meu cavalo "baio"; me sujar sem limitações; catar azedinha pra comer... e no fim do dia tomar banho em chuveiro de balde, porque não tinha água encanada (eu - que sempre fui pequena, ok - mas era bem pequena na época, mesmo, porque era beeeem criança - cheguei a tomar banho na pia várias vezes... ia pra dentro da pia e o pai me lavava de balde. hehehe). gostava de chegar super cansada fim do dia e dormir cedo, até porque não tinha luz pra gente passar a noite... ficar sem ver TV, sem ouvir nenhum outro barulho que não fosse da natureza. ah, que SAUDADE!!!!!
E a casa dessa fazenda ficava no pé de um morro. Então logo em frente da casa tinha esse morro alto, que subíamos e descíamos incansavelmente. Quando a minha mãe queria "se livrar" da nossa presença irritante de crianças hiperativas, ela mandava a gente subir o morro e gritar muito quando chegasse lá em cima pra "soltar as bruxas". A mãe dizia que gritar era bom. Que liberava as energias carregadas. Ela tava certa.

e definitivamente é disso que eu tô precisando.


tô fechando os olhos agora e visualizando aquele morro, com uma vontade enorme de ter ele aqui na frente agora pra eu subir e gritar.



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