delírios de momento

24 janeiro 2006

superinteressante

"O amor não termina, o amor é abandonado. Deixa-se de cuidar dele, de alentá-lo, de provocá-lo. É largado de lado. Ninguém deixa de amar e me arrisco ao fazer essa afirmação. Deixa-se, entretanto, de alimentar o amor. O corpo se condiciona a jejuar. O corpo aceita o que damos a ele. O corpo é um indigente. Acostuma-se a receber esmolas quando poderia trabalhar para se sustentar.
É um faz-de-conta. Mais fácil acreditar que acabou o amor do que resolvê-lo, do que arriscar as aparências. As pessoas, muitas vezes, se preocupam em dizer que estão felizes, em provar que estão felizes, do que em aceitar a espontaneidade das relações. Os erros espontâneos das relações. As virtudes espontâneas das relações. O amor não depende de provas. Ele é invisível, pede somente que sejamos visíveis por ele."

Para ler o texto completo, acesse o site da revista Super Interessante.
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