louco de amor
eu corria, corria e corria... sem nem saber pra onde estava indo. os pingos de chuva caíam no teu rosto e eu, te segurando abraçada a mim, me preocupava em manter teu corpo aquecido. a chuva aumentou e não adiantava eu continuar correndo. era melhor nos abrigar e esperar a chuva passar, antes de correr o risco de te fazer adoecer... você, que sempre foi tão delicada, indefesa...
achei um canto numa marquise de ponta de esquina, sentei e ajeitei teu corpo no meu colo... teu rosto angelical adormecia. tirei os cabelos encharcados dos teu olhos para poder te contemplar. ajeitei teus braços, senti tua mão fria e pequenina... teus dedos finos que eu tanto gostava quando tocavam a minha pele... ah, a tua pele... macia, perfumada. tuas manchinhas, sinais que pareciam formar desenhos por todo teu corpo... teus longos cabelos morenos, que arrepiavam a minha espinha quando eu os tocava entre os meus dedos... ali fiquei, não sei por quanto tempo, perdido na tua beleza e na alegria em te ter junto a mim.
até que eles chegaram sem que eu percebesse. e te roubaram de mim.
dois homens armados prenderam meus braços, enquanto eu ouvia gritos de insultos e encarava olhares de afronta ao meu redor. eu não entendo nada disso!! por que te levaram de novo pra longe de mim?? por quê?? eu não ia conseguir viver sem ti dessa vez... não consigo... não dá, prefiro morrer...
eu nunca te machucaria, nunca... não seria capaz de te fazer mal algum... eu só queria que tu fosse minha.
e como não te tenho, aqui me despeço.
te verei lá de cima!!
achei um canto numa marquise de ponta de esquina, sentei e ajeitei teu corpo no meu colo... teu rosto angelical adormecia. tirei os cabelos encharcados dos teu olhos para poder te contemplar. ajeitei teus braços, senti tua mão fria e pequenina... teus dedos finos que eu tanto gostava quando tocavam a minha pele... ah, a tua pele... macia, perfumada. tuas manchinhas, sinais que pareciam formar desenhos por todo teu corpo... teus longos cabelos morenos, que arrepiavam a minha espinha quando eu os tocava entre os meus dedos... ali fiquei, não sei por quanto tempo, perdido na tua beleza e na alegria em te ter junto a mim.
até que eles chegaram sem que eu percebesse. e te roubaram de mim.
dois homens armados prenderam meus braços, enquanto eu ouvia gritos de insultos e encarava olhares de afronta ao meu redor. eu não entendo nada disso!! por que te levaram de novo pra longe de mim?? por quê?? eu não ia conseguir viver sem ti dessa vez... não consigo... não dá, prefiro morrer...
eu nunca te machucaria, nunca... não seria capaz de te fazer mal algum... eu só queria que tu fosse minha.
e como não te tenho, aqui me despeço.
te verei lá de cima!!
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